ROCK OF AGES - O FILME. Com figurões como Tom Cruise, Alec Baldwin, Catherinne Zeta Jones, entre outros, esse musical descreve de forma despretenciosa, visando mais a comédia, o cenário do Hard Rock nos anos 80 nos Estados Unidos. Cara de GLEE para os mais novos, pode até despertar algum saudosismo para alguns. Apesar das babas que de Rock mesmo não tem muito, possui uma certa honestidade e faz uma crítica bem humorada da indústria fonofráfica e cultural americana. O sonho americano, ídolos inventados e celebrizados acima dos seus próprios limites. Uma boa diversão sem qualquer pretensão, risadas óbvias, enredo previsível mas divertido, como a maioria das produções artísticas enlatadas do Tio Sam.

Estrelas: ++
Nota: 5
Vale a leitura: Sim

UM DIVÃ PARA DOIS. Meryl Streep e Tommy Lee Jones com ótimas interpretações coduzem um enredo de relacionamento amoroso com tons de exagero pontuada pelas boas aparições de Steve Carell. Atores certos nos papeis certos. No fundo é uma comédia que usa o exagero para uma história séria e muitas vezes comum na vida de muitas pessoas. Pelo menos não tenta ser mais do que pode. Para quem espera pouco desse tipo de produção, pode até se surpreender, para quem sabe o que esperar vai certamente focar nas boas atuações e, para que espera muito desses filmes, vai ficar esperando e esperando.

Estrelas: ++
Nota: 4
Vale a leitura: Sim

360. Dirigido por Fernando Meirelles, inspirado na obra "La Ronde" de Arthur Schnitzler, o filme narra o cotidiano das relações e os conflitos pessoais de forma suave e cosmopolita. É como levar um tapa de luva em nossas mazelas e angustias sem doer por conta da narrativa mas que pode ser profundo pela complexidade do assunto que aborda. Um elenco de peso, uma direção que se utiliza da fotografia com saturação em alguns momentos, câmera no ombro e muitos outros recursos narrativos, essa produção vai além do certo e do errado, do forte e do fraco, ou mesmo do final feliz. Não que o final não seja feliz, na verdade, o sentimento que fica é o de que mesmo com todos os problemas e mesmo que tudo termine bem na tela, a vida continua. Tolerância, julgamento, compreensão e amor, fazem parte de nós e saber fazer uso deles são decisões diárias que tomamos. Mais do que ver, esse filme é para sentir, apreciar e se possível pensar. 

Estrelas: ++++
Nota: 7
Vale a leitura: Sim

AQUI É O MEU LUGAR. É sempre bom ver Sean Penn em um papel no mínimo inusitado. Boa escolha do diretor Paolo Sorrentino para um filme cuja o enredo gira emocionalmente em torno do protagonista. Com belas imagens, direção de arte afiada e boa condução narrativa, o único erro do filme é tentar ser mais do que realmente pode ser. A narrativa da própria vida que nos leva por caminhos inusitados, nossos medos, superações e encontros inusitados se misturam na tela com ganchos iverossímeis que acabam por tirar a profundidade da trama. Assuntos sérios como o nazismo, tratados por personagens improváveis. Não recomendável para quem não está acostumado com o cinema dito alternativo. A impressão que fica é a de um bom filme conduzido com um pouco da visão italiana, tentando ser Hollywood mas querendo um pouco mais de Robert smith.



Estrelas: +++
Nota: 7
Vale a leitura: Sim

O QUE ESPERAR QUANDO VOCÊ ESTÁ ESPERANDO. Com todos os elementos de uma típica comédia de relacionamento, essa produção surpreende. Apesar dos clichês que não poderiam faltar, os acertos fazem o púplico rir e até se emocionar. Diágolos rápidos e inteligentes, o filme expõe, mas não esgota, as relações de casais em diversas situações com timing e bom humor, não surpreendendo mas apontando o caminho óbvio e muito esquecido, a compreensão e o amor. Bons atores, boa direção, muitas canções e um gostinho de que valeu o ingresso. O que se pode esperar quando você está esperando que vai ver uma comédia chata e cheia do mesmo? Talvez uma boa surpresa.


Estrelas: +++
Nota: 6
Vale a leitura: Sim