terça-feira, 29 de janeiro de 2013

JOÃO E MARIA: CAÇADORES DE BRUXAS. Esse é um daqueles filmes que não se deve esperar nada além de muita ação, sangue e o besteirol de sempre. Confeço que em 3D como no IMAX pode até ficar interessante, mas nada mais do que isso. Muito pesado para crianças e muito bobo para adultos, mais sucinta risadas pelo exagero do que qualquer outra coisa. Em tempos de apostas certas dos grandes estúdios, usar uma fábula para atrair a atenção numa produção, que nada mais é do que efeitos visuais como fim e não como meio,  certamente é errar na dose. Para quem gosta de ação e terror, pode até valer o ingresso, ainda acho que a pipoca vai ser o melhor atrativo.


Estrelas: ++
Nota: 3
Vale a leitura: Sim

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

LINCOLN. Mais um show de Daniel Day-Lewis e, com mais acertos do que maneirismos hollywoodianos, Steven Spilberg dirige um drama com cara de biográfico sobre momentos importantes do aclamado presidente Abraham Lincoln. Com a estatura aumentada na tela, Lewis conduz uma narrativa sombria de relações humanas, política e superações pessoais. Assuntos como o preconceito racial e manobras políticas inevitavelmente nos induzem a uma reflexão sobre nossas ações em pleno século 21. Vale tanto como visão de registro da história, como por suas aplicações e soluções nos dias atuais. Importante também ressaltar a bela atuação de Sally field. Simplesmente ótimo, certamente necessário e espantosamente atual.  



Estrelas: ++++
Nota: 8
Vale a leitura: Sim
AMOR. Com 5 indicações para o Oscar de 2013, o filme conta uma não tão bela história de amor entre um casal de idosos e seus infortúnios. Com bela direção de Michael Haneke dos aclamados "Caché" e "A professora de piano" e a ótima atuação de Emmanuelle Riva, essa produção está repleta de belas imagens e simbolismos, nos fazendo um convite à reflexões sobre nossas ações e motivações, indaga as razões e questiona o certo ou errado de forma direta. O amargo na língua que fica é para pensarmos que o vento da vida muitas vezes nos levam por caminhos indesejados e opções, mesmo não fazendo sentido, podem ser nossa única forma de amar. Vale a dica de que pode ser complicado para quem não está acostumado com o rítmo mais lento do cinema europeu.



Estrelas: +++
Nota: 7
Vale a leitura: Sim